83. Quais são as devoções mais características nas práticas de piedade josefina ao longo dos séculos?

Uma devoção bastante difundida desde o século XIV e presente até hoje é: “As sete dores e sete alegrias de São José”. No final do século XV encontramos o “Rosário de São José”, e ainda hoje existem vários. Em 1597 ficou conhecida a “Ladainha de São José” publicada em Roma e atribuída a Jerônimo Graziano da Mãe de Deus; também esta até hoje é muito rezada.

Desde 1850 multiplicaram-se diversas formas do “Rosário de São José”; Rosário Perpétuo de São José: Rosário do devoto de São José; Terço a Maria Santíssima e a São José...”

Em 1649 surgiu a devoção do “Cordão de São José” com as Agostinianas da Bélgica, como forma de curar as doenças e livrar das ciladas do demônio. Esta devoção foi enriquecida por Pio IX com indulgências.

Os padres capuchinhos difundiram a devoção nascida com a Ordem Terceira Franciscana na França do “Escapulário de São José”; da mesma forma, desde 1865 os Camilianos divulgaram o “Escapulário da Bem-aventurada Virgem- Maria, São José e São Camilo”.

Em 1875 surgiu no México a devoção de benzer as velas na festa de São José, assim como ainda neste mesmo país, a partir de 1903, implantou-se o costume de benzer a “Água de São José”.

Em Milão desde 1854 implantou-se o “Culto Perpétuo a São José”, dedicando-lhe um dia a cada mês do ano.

Surgiram depois “A Novena Perpétua a São José”; “Os sete domingos de São José”; “As dezenove quartas-feiras de São José”; “As sete quartas-feiras de São José”. A prática das “quartas-feiras dedicadas a São José” é muito comum ainda hoje, assim como a “dedicação do mês de março a São José”, também muito celebrado atualmente.