66. Como os fiéis viram o seu poder de intercessão?

Numerosos escritores josefinos e santos defenderam o grande poder de intercessão de São José, justamente por reunir em si um tesouro de riquezas, concentrando os esplendores de todos os santos. O grande teólogo Tomás de Áquino ensina que “alguns santos receberam o privilégio de nos proteger em casos especiais; a São José, porém, foi conferido o encargo de nos socorrer em todas as necessidades”. Santa Tereza d’Ávila diz que: “no céu é feito tudo o que São José pede”. De fato, depois de Maria, São José ocupa o primeiro lugar no coração de Deus; assim, ninguém depois de Maria e do Salvador pode nos conceder mais graças que São José. Gerson diz que: “No céu São José não pede, mas manda, não impetra, mas impera”. Afirmou Santa Tereza uma grande devota de São José: “que nunca me lembro de haver pedido uma graça a São José sem que a tenha recebido imediatamente”. O fundador da Congregação dos Oblatos de São José, o Bem-aventurado José Marello, confiava tanto no poder de intercessão de São José que afirmava: “Se São José não concedesse graças, não seria mais São José”. Para Santa Tereza, as graças que São José concede são: a busca do perdão dos pecados, o amor a Jesus e Maria, uma vida interior e uma boa morte.

É diante de tamanho poder de intercessão que o Papa Bento XV considerou que os devotos de São José têm o caminho mais breve para a santidade; e Pio XI, grande devoto do pai de Jesus, afirmou que ele tem diante de Deus uma intercessão “onipotente”.